COMO MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS

Nos últimos 300 anos temos assistido a um progressivo aumento da expectativa de vida do ser humano em todo o planeta.

Nos últimos 40 anos esse aumento vem acelerando em caráter exponencial, prevendo que, ainda na metade deste século, no Brasil, pessoas com mais de 60 anos abrangerá 1/3 da sua população.

Isto afetará certamente a economia, a assistência social e, particularmente, a qualidade de vida das pessoas.

O envelhecimento, em princípio, não é um causador de doenças.

O que ocorre com a passagem da idade é a diminuição da função de todos os sistemas orgânicos.

É obvio que essa diminuição da função pode facilitar a aquisição de doenças, mas, se bem observada a PREVENÇÃO (prevenção, do latim prevenire, que significa tomar a dianteira, dispor de antecipação), as morbidades não nos atingirão, mas, para isso, torna-se imprescindível afastar-se de seus fatores de risco.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, os principais fatores de risco para as doenças, incluindo o câncer, são totalmente modificáveis. Em ordem decrescente seriam: inatividade física, tabagismo, alimentação inadequada, obesidade, abuso de álcool e drogas, pouco controle das emoções.

A maioria das doenças que incluem estes fatores, como hipertensão, diabetes, arteriosclerose, cardiopatias, artroses, acidentes vasculares cerebrais, doenças reumáticas, entre outras, são denominadas crônico degenerativas não transmissíveis, que ameaçam em caráter epidêmico em todo o mundo.

Prevenir seus fatores de risco é inquestionavelmente estratégia fundamental, devendo incluir ações informativas e de enfrentamento e abrir caminho para mudanças de comportamento e hábitos de vida mais saudáveis.

Melhorar a qualidade de vida se fundamenta em diminuir seus estilos de vida inconvenientes condenados pelo bom-senso e pela ciência.

Praticar atividade física, ter uma alimentação saudável, controlar o sobrepeso, abster-se de tabaco e álcool, controlar as emoções, tornará a vida com muito mais saúde.